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Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES compara os índices de saneamento entre todos os países que participarão do torneio no Catar.

Se a Copa do Mundo fosse uma competição que levasse em consideração as condições de saneamento básico, o Brasil não passaria das oitavas de final. Esta é a conclusão do levantamento “Copa do Mundo do Saneamento”, realizado pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, comparando as condições sanitárias entre todos os países que participarão do mundial no Catar, a partir de 20 de novembro, tal qual estão dispostos na tabela da Copa (acesse aqui a tabela). O estudo foi feito com base em dados JMP__WLDda Organização Mundial de Saúde – UNICEF. A ABES realiza este estudo desde a Copa de

O material foi elaborado pelos membros do Programa Jovens Profissionais do Saneamento – JPS da ABES Álvaro Diogo Sobral Teixeira – compilação do material, preenchimento da planilha e redação do pré-release; Marina Roque Oliveira – criação do gráfico com indicadores do Brasil; e Sabrina Onofre – revisão geral da planilha de indicadores.

Na Copa do Saneamento , quem levanta a taça é a Coreia do Sul. Em segundo lugar vem a Suíça, em terceiro, os Estados Unidos e em quarto, a Inglaterra.

O JMP considera satisfatórias as condições de saneamento a partir de um conjunto de itens, como:

Água: ligações domiciliares, Poços Artesianos, Captação, armazenamento e utilização de água da chuva, dentre outros;

E para o Saneamento: a existência de vaso sanitário, sistema de coleta de esgoto (coleta, bombeamento, tratamento e disposição final adequada) e fossa séptica, entre outros.

Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação. Esse é o cenário quase dois anos depois de entrar em vigor o Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado na Lei de

Somente 50% do volume de esgoto do país recebe tratamento, o que equivale a mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto in natura sendo despejadas diariamente na natureza (Agência Senado) e mais de 5 milhões não têm nem sequer banheiro.

Brasil cai mais uma vez nas oitavas de final

O desempenho do Brasil foi o mesmo da Copa de , em que caiu em um grupo “fácil” que possibilitou ser o único país latino-americano a avançar para as oitavas de final. Porém perdeu, assim como em , para a forte seleção da Coreia do Sul, que seguiu passeando até se consagrar campeã.

O Grupo G contou com a presença da tradicional Suíça (,0%), Sérvia (56,5%) e Camarões (33,0%), onde o Brasil passou em segundo lugar com o indicador de 74,4%.

Importante destacar que o Brasil é o país com a segunda maior população a disputar o campeonato e o terceiro maior em extensão territorial, dois elementos cruciais no desafio da universalização do saneamento.

Coreia do Sul campeã

Após conquistar o vice-campeonato na Copa do Mundo do Saneamento de , a Coreia do Sul consagra-se campeã da Copa do Mundo do Saneamento de da ABES, com atendimento maior que 99% tanto nos indicadores de acesso à água potável como na gestão segura dos serviços de saneamento e com uma população de de habitantes os sul coreanos performaram um campeonato ímpar deixando pelo caminho países com altos indicadores como Espanha, Estados Unidos da América e Suíça.

O Grupo da Morte

No Grupo B, três das seleções contavam com indicador de 99%. O empate triplo foi resolvido pelo critério da população, deixando o Estados Unidos da América com o primeiro lugar do grupo, a Inglaterra com o segundo lugar e o País de Gales de fora da fase eliminatória.

O Grupo da Morte 2

Apesar do empate triplo no Grupo B, o Grupo D é o que apresenta maior média dos indicadores (90,5%). Neste grupo também houve desempate pelo critério da população, onde na disputa do segundo lugar entre França (89,5%) e Tunísia (89,5%), a França levou a melhor e avançou para a fase eliminatória ao lado da Dinamarca (96,0%).

O domínio do velho continente

Dentre os 16 países classificados para a etapa eliminatória, 10 são da Europa e seguem fazendo história na Copa do Mundo do Saneamento da ABES. Destaque para a Suíça (,0%) vice-campeã e para a Inglaterra (99,0%) que ficou com o 4º lugar.

O sonho americano

Estados Unidos da América, depois de não ter participado da Copa do Mundo do Saneamento de conquista o terceiro lugar em uma disputa acirrada com a Inglaterra resolvida nos pênaltis, ou melhor, pelo critério de desempate do país com maior população.

O desafio da universalização do acesso à água potável no continente africano

Dos países com indicador de acesso à água potável menor ou igual à 90% estão quatro países africanos: Camarões (66%), Senegal (85%), Gana (86%) e Marrocos (90%). Demonstrando que o desafio para universalizar o saneamento no mundo ainda necessita de investimentos em reservação, captação, tratamento e distribuição de água potável.

O multiverso do futebol no saneamento

A França (89,5%), campeã da última edição da Copa do Mundo de futebol caiu na Copa do Mundo do Saneamento de para a Polônia (95,5%) nas oitavas de final.

E a Bélgica (94,5%), algoz da seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol da Rússia em , aqui na Copa do Mundo do Saneamento da ABES caiu também nas oitavas de final para a Espanha (98,0%).

Argentina: assim como são rivais no futebol, Brasil (74,4%) e Argentina (72,0%) também rivalizam nos indicadores de acesso à água potável e de gestão segura dos serviços de saneamento, porém este ano o Brasil logrou um resultado um pouco melhor que a Argentina que caiu na fase de grupos.

20 anos do penta

Foi em a última vez que o Brasil conquistou a Copa do Mundo de futebol e carimbou a quinta estrela em seu brasão. De lá pra cá, no mundo do Saneamento, o Brasil saltou seu indicador de 65,4% para 74,4%. Será que na próxima Copa do Mundo do Saneamento da ABES, em , o Brasil consegue ir além das oitavas de final?

Acceso a la información

Los ciudadanos informados pueden tomar decisiones informadas, por ejemplo, cuando van a las urnas. Solo cuando los ciudadanos sepan cómo son gobernados, podrán hacer que sus gobiernos rindan cuentas por sus decisiones y acciones. La información es poder. Por tanto, el acceso universal a la misma es una piedra angular de sociedades del conocimiento saludables e inclusivas.

El acceso universal a la información significa que toda persona tiene derecho a buscar, recibir y difundir información. Este derecho es parte integral del derecho a la libertad de expresión. Los medios de comunicación juegan un papel crucial en informar al público sobre temas de interés, pero también se basan en la capacidad de buscar y recibir información. Por tanto, el derecho al acceso universal a la información también está ligado al derecho a la libertad de prensa.

Antecedentes

El 17 de noviembre de , la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) declaró el 28 de septiembre como Día Internacional del Acceso Universal a la Información. Teniendo en cuenta que varias organizaciones de la sociedad civil y organismos gubernamentales en el mundo han adoptado y celebran actualmente este Día Internacional, la Asamblea General de la ONU también adoptó el 28 de septiembre de como Día Internacional para el Acceso Universal a la Información.

Si volviésemos la vista atrás, a cuando estudiábamos en el colegio, podríamos recordar que existían unos niños más proclives que otros a hacer que el resto de sus compañeros los siguieran. Los demás los admiraban porque tenían un carisma especial y eran capaces de mover a todo un grupo por algún interés particular, se presentaban a delegados de clase o eran los encargados de coordinar los proyectos que se hacían en común. A menudo podemos llegar a pensar que para ser un líder tienes que haber nacido con las características y la inteligencia adecuadas, que no todo el mundo sirve.

En el mundo de los negocios se escuchan historias sobre personas altamente inteligentes y con grandes habilidades que fueron ascendidas a puestos de liderazgo y fracasaron en su tarea; mientras que otros no tan inteligentes ni tan brillantes en la misma situación fueron capaces de desarrollar su trabajo con éxito. Estas anécdotas suelen reforzar la creencia de que encontrar a un líder con “lo clave” es un arte. El líder entonces, ¿nace o se hace?

Daniel Goleman, el gurú de la inteligencia emocional, nos comparte estas palabras sobre ¿Qué hace a un líder?:

Una persona puede tener un cociente intelectual elevado y una formación técnica impecable pero ser incapaz de dirigir un equipo hacia el éxito. Sólo pueden ser líderes efectivos quienes tienen inteligencia emocional, es decir, la capacidad para captar las emociones del grupo y conducirlas hacia un resultado positivo. Pero hay una buena noticia: esta noticia se puede aprender y cultivar en las organizaciones.

¿Cuáles son estas características en las que debemos enfocarnos?

Este profesor de Harvard describió cuatro componentes de la inteligencia emocional inicialmente pero, las desglosó posteriormente en cinco partes para una mejor aplicación al ámbito laboral.

• La conciencia de uno mismo es el primer componente de la inteligencia emocional. La autoconciencia significa tener un profundo entendimiento de nuestras emociones, fortalezas y debilidades, necesidades e impulsos. Las personas con una fuerte autoconciencia no son demasiado críticas ni tampoco tienen esperanzas irreales. Más bien, son honestos consigo mismos y con los demás. Esta habilidad nos puede venir muy bien para no fijar unas expectativas demasiado altas en nuestro equipo de trabajo.
• El autocontrol es el componente de la inteligencia emocional que nos libera de ser prisioneros de nuestras emociones. Las personas que tienen control sobre sus emociones e impulsos son razonables y capaces de crear un ambiente de confianza y equidad. Además, quienes controlan sus emociones son capaces de manejar mejor los cambios. Imagina que eres el Jefe de Servicio de Urgencias de un hospital y tu equipo médico te comenta un problema en la coordinación con enfermería, un líder con autocontrol sería capaz de suspender sus propios juicios y abrirse a escuchar las propuestas que le hacen para mejorar ese conflicto que ha surgido.
• Si hay una cualidad que casi todos los líderes poseen es la motivación. Las personas con una alta motivación a conseguir sus logros permanecen optimistas, incluso cuando la calificación de su desempeño esté en su contra. El optimismo y el compromiso organizacional son fundamentales para el liderazgo. La pasión por el trabajo puede hacer que te fijes una meta alta. Y si te la fijas a tí, se la vas a fijar también al resto de tu equipo. Y el interés y el impulso por alcanzar las metas es contagioso.
• La empatía ¡Qué palabra tan de moda y manida! Parece ser la característica más fácil de distinguir, ¿no? Pero, la empatía para un líder no significa adoptar las emociones de los demás como propias. Esto sería una pesadilla y haría de ejecutar una acción una tarea imposible. Por el contrario, empatía significa considerar los sentimientos de los empleados en la toma de decisiones.El líder de un equipo debe ser capaz de entender e interpretar los puntos de vista de todos los que forman el grupo de trabajo.
• Las habilidades sociales son la culminación de las otras dimensiones de la inteligencia emocional. Es la pericia en el manejo y construcción de las relaciones sociales, es la habilidad para encontrar un espacio común con otras personas y despertar simpatía. Las habilidades sociales son consideradas una capacidad clave en el liderazgo ya que los líderes deben ser capaces de manejar las relaciones interpersonales de forma efectiva.

¿El líder nace o se hace?

Pues ambas cosas. El líder nace porque una persona puede venir con estas características de manera innata. Existen estudios científicos donde se ha observado una fuerte relación entre la genética y las habilidades sociales pero, además, el líder se hace, porque todos podemos entrenar estas capacidades y ser iguales de buenos que quienes no tuvieron que trabajar en ellas por cuestiones de nacimiento.

Es importante poner énfasis en que la construcción de la inteligencia emocional propia no puede ocurrir sin un profundo deseo y esfuerzo; no puede aprenderse en un cursillo. Sería recomendable ponernos en mano de un profesional que nos eduque en ello, como un psicólogo o los tan actualmente en boca “coach”.

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